Não se veja em nossas assertivas qualquer tendência à inutilização da vontade do médium, com evidente desrespeito à personalidade humana, inviolável em seu livre arbítrio.
Anotamos simplesmente as necessidades da sintonia, no trabalho das Inteligências associadas para fins enobrecedores, porque, em verdade, os médiuns trazidos ao serviço de reflexão do
Plano Superior, quer nas obras de caridade e esclarecimento, quer
nas de instrução e consolo, precisarão abolir tudo o que lhes constitua preocupações-extras, tanto no que se refira à perda de tempo
quanto no que se reporte a interesses subalternos da experiência
vulgar, sustentando-se, por esforço próprio e não por exigência
dos Espíritos Benevolentes e Sábios, em clima de responsabilidade, alegremente aceita, e de trabalho voluntário, na preservação e
enriquecimento dos agentes condutores da sua vida mental, no
sentido de valorizar a própria cooperação, com fé no bem e segura
disposição ao sacrifício, no serviço a efetuar-se.
Naturalmente, estudamos, no presente registro, a mediunidade em ação construtiva e não o fenômeno mediúnico, suscetível
de ser identificado a cada passo, inclusive nos problemas obscuros
da obsessão.
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