Reunidos
à luz da prece, agradecemos ao Senhor as alegrias recebidas e
suplicamos novo amparo, a fim de que se nos refaçam as energias para
o dever a cumprir.
Estamos
reunidos – repetimos – e cada um de nós se caracteriza por
mensageiro de problemas determinados perante o Senhor.
Entretanto,
ser-nos-á útil, decerto, comparar-nos a problemas diversos para Ele
mesmo, o Eterno Amigo que nos tutelou, perante a Divina Bondade,
considerando-nos os destinos à frente da imortalidade. E, nessa
condição, ouçamos a voz da nossa própria Doutrina, através da
mensagem de amor que ela irradia, com o fim de entendermos o amor
como sendo a chave de solução para todos os enigmas que nos
desafiam a alma nas trilhas da evolução. E é nesse amor a se
expressar, como sendo a caridade em ação que surpreenderemos o
Grande Caminho.
Toda
vez, filhos, em que se nos apresente a necessidade alheia, eis ai
para nós a oportunidade e a lição, a luz e a bênção.
Semelhante
necessidade se pluraliza de modos múltiplos.
É
a injúria que nos visita a pedir-nos compreensão e bondade; é a
sombra da incompreensão a exigir-nos entendimento e fraternidade; é
a dor a solicitar-nos socorro e linimento; é a lágrima a
reclamar-nos consolo e esperança; é a penúria a esperar de nós
braços socorredores que lhe atenuem os padecimentos.
Reconheçamo-nos,
dessa forma, na condição de companheiros do Cristo que anseia agir
por nossas mãos e ver com os nossos olhos, abençoar com a nossa voz
e amparar com o nosso discernimento na construção do Reino de Amor
e Luz a que fomos trazidos, não só para teorizar e aguardar, mas
também para renovar e fazer, elevar e construir.
Tudo
que pudermos realizar se condensa na conjugação ativa do verbo
servir. E servindo, encontraremos a solução para todas as nossas
lutas e a resposta para todas as nossas indagações.
Edifiquemos
o bem e o bem se nos levantará na existência em abrigo capaz de nos
resguardar contra todas as vicissitudes da vida.
Comecemos
de nossos próprios lares e de nossas próprias instituições em
cujas tarefas somos solicitados aos mais difíceis testemunhos do
Evangelho vivo e ativo, em cujo clima, por fim, conseguiremos o
Conhecimento Superior para a conquista da Vida Maior.
Se
nos é possível algo dizer-vos, tomamos a liberdade de repetir-vos:
Filhos
amemos nos, como o Senhor nos amou, e todos os nossos problemas serão
resolvidos para que a felicidade nos tome finalmente à sua própria
conta, investindo-nos na posse da Vida Eterna.
Bezerra
de Menezes
De
mensagem recebida em 28.11.1970.
Bezerra
de Menezes –
Livro: Bezerra, Chico e você, Evangelho vivo e ativo, (Chico Xavier)
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