No transcurso de apenas alguns anos, toda a paisagem do campo espírita cristão se nos alterou, fundamentalmente.
Alargaram-se nos as áreas de serviço em todas as direções; avolumaram-se as filas de companheiros sedentos de paz e luz que nos requisitam cooperação e socorro; aumentaram-se nos de maneira surpreendente os monumentos destinados à caridade, a se nos definirem nas instituições socorristas; ampliaram-se nos os instrumentos de serviço e com eles, agigantaram-se nos as possibilidades para o engajamento de novos trabalhos; dilataram-se nos os recursos de ação em todos os sentidos, convocando-nos a esforço máximo, a fim de que não haja desequilíbrio entre as dádivas do Alto e a justa aplicação delas próprias, em benefício da construção doutrinária; renovaram-se nos no mundo os títulos de confiança, diante da Nova Revelação que nos mostra Jesus em sua simplicidade e grandeza; elevaram-se nos os cabedais de colaboração procedentes de todos os setores da humana experiência, prontos a responder-nos a quaisquer apelos de concurso fraternal, com os braços generosos e abertos; multiplicaram-se nos os canais de comunicação, dando-nos acesso à realizações mais completas no tocante à divulgação de nossos princípios; ampliaram-se nos os horizontes à esperança com a expectativa da Terra sequiosa diante da verdade e da paz, de que o Espiritismo se faz mensageiro; descerram-se nos mais dilatadas faixas de colaboração, nas obras culturais e assistenciais, à frente da Humanidade.
Em síntese, todos os talentos da Bondade do Senhor se nos acumulam agora nas mãos, em torrentes de oportunidades e trabalho, recursos diversos e potencialidades virtuais.
Agora, meus filhos, indaguemos de nós mesmos: que será da tarefa em nossos braços se também, de nós mesmos, nau aumentarmos a quota de paciência e de amor, uns à frente dos outros, na Obra do Cristo?
Reflitamos nisso, suprimamos nossas divergências, esqueçamos conflitos pessoais, procuremos extinguir os pontos de incompreensão e discórdia, porventura existentes nas oficinas de elevação espiritual a que nos encontremos vinculados e trabalhemos na Seara do bem, confiando-nos, realmente ao Cristo de Deus cujos interesses repousam em nossas mãos.
Bezerra de Menezes
De mensagem recebida em 27.09.1969.
Bezerra de Menezes – Livro: Bezerra, Chico e você, Atendamos ao Senhor, (Chico Xavier)
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