Desde o alicerce do templo da carne em que te refugias, ampara-te o Senhor de mil modos...
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Dão há preço amoedado para o colo maternal em que se plasma o corpo, não há retribuição humana com que possas solver as dívidas do berço e nem existe ouro terrestre capaz de redimir-te, perante a mão carinhosa que te orientou os passos primeiros...
Toda a experiência no mundo não é mais que um dilúvio de graças do Céu, benfazejas e anônimas, assegurando-te estabilidade e alegria sem pagamento e sem propaganda...
A terra em que te apoias...
O aconchego do lar...
Os tesouros da escola...
O ar que alimenta...
O pão que nutre a mesa...
A fonte que te alivia...
O trabalho que te auxilia...
O amigo que te abençoa...
Não digas, assim, que o infortúnio de teu irmão é incomodo aos teus dias, porque teus dias, em si mesmos, não são mais que o Socorro Divino, em forma de ensejo santo...
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Aprende a auxiliar a todo momento para que não desmereças do auxílio em que te fazes devedor em todo instante da vida...
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Lembra-te de que todos os valores reais da senda não possuem preço na Terra e dispõe-te a estender, sem alarde, os recursos que o teu serviço possa criar em favor dos outros.
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Sobretudo, não cobres o imposto do reconhecimento a quem conduzas a migalha de teu consolo, entendendo que o Erário Divino nunca te reclamou gratidão pela assistência contínua com que te assegura a bênção da própria marcha.
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Não olvides, assim, que o Universo é o eterno “doar-se de Nosso Pai” e, que cerceando a corrente divina do amor em seu fluxo infatigável, a pretexto de atender nossos inferiores caprichos, nada mais fazemos que impor ao organismo excelso da vida a cristalização de nossa própria sombra, fugindo à glória da luz e decretando para nós mesmos longos períodos de reajuste no vale tenebroso da purgação e da morte.
Emmanuel
Emmanuel, E.D., Livro: Abençoa sempre, Dádivas ocultas, (Chico Xavier)
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